quarta-feira, 28 de novembro de 2012

VENTENA



CAVALO REIUNO



LAÇO E CUIA



ARTE DO PAMPA GAÚCHO - ZAINO



ARTE GAUCHA - LAÇO


PICAÇO


CUIA




CAVALO DE LIDA


BAGUAL


CAVALO CRIOLO



CUIA COMO ARTE


segunda-feira, 4 de junho de 2012

CUIA

CULTIVO

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INTRODUÇÃO
A cabaça, também conhecido como porongo é o recipiente mais comumente usado como cuia, tendo como vantagens a fácil obtenção e o baixo custo. A “cuia” nada mais é do que um porongo seco, ou seja, o fruto do porongueiro (Lagenaria vulgaris, família das cucurbitáceas) amadurecido e limpo de sementes.A cabaça, também conhecido como porongo é o recipiente mais comumente usado como cuia,tendo como vantagens a fácil obtenção e o baixo custo. A “cuia” nada mais é do que um porongo seco, ou seja, o fruto do porongueiro (Lagenaria vulgaris, família das cucurbitáceas) amadurecido e limpo de sementes.
A cabaça é uma planta trepadeira anual de caule herbáceo. As flores são, em geral, amarelas ou brancas. Os frutos, de várias cores e feitios, atingem em média 40 centímetros de diâmetro. É uma baga bem desenvolvida com parede externa precocemente endurecida e parte interna carnosa,preenchida pela placenta.
É uma cultura tolerante à falta de água, principalmente no período após a emissão das ramas até oinício da frutificação. Deve-se evitar solos ácidos e mal drenados. Conforme Bisognin ([19--]) a cabaça absorve grandes quantidades de potássio, concentrando-se a absorção dos 10 aos 60 dias após a emergência. O nitrogênio é absorvido em quantidades similares ao potássio devido ao grande desenvolvimento da parte aérea. O fósforo, o cálcio e o magnésio são absorvidos em menores quantidades desde o início do desenvolvimento das plantas. Conforme este autor, nos solos arenosos deficientes em fósforo e potássio, bons resultados são obtidos com adubação de NPK 5-20-20, na quantidade de 150 kg/ha misturados com 50 kg/ha de calcário Filler. Em áreas com pouca matéria orgânica, usa-se 50 kg/ha de uréia. O plantio da cabaça é realizado nos meses de Agosto até Outubro. O espaçamento entre fileiras pode ser de 1,5 a 2,0 m, deixando-se duas plantas por metro linear ou por cova, separadas por 1,0m, resultando numa densidade de 10.000 a 13.300 plantas/ha. Normalmente utilizam-se três sementes por cova. O uso de maiores densidades de plantas/ha favorece a rápida cobertura do solo, reduz ainfestação de plantas daninhas e resulta na produção de frutos de menor tamanho, o que é desejado pela indústria de cuias.
No início dos crescimentos das plântulas, principalmente em semeaduras tardias, pode ocorrer o aparecimento de vaquinha (uma praga), que ataca os cotilédones afetando significativamente o desenvolvimento e podendo levar à morte de plantas. As plantas são atacadas também por percevejos no final do ciclo da cultura. O percevejo suga a seiva das ramas podendo causar a morte das plantas, interrompendo o crescimento dos frutos, impedindo seu uso para a3 fabricação de cuias. O controle de pragas deve ser muito criterioso, pois se trata de uma planta cujas flores são polinizadas exclusivamente por insetos. As doenças que ocorrem na cabaça são o oídio, o míldio e a antracnose. Pode-se usar calda bordalesa para o controle. A calda bordalesa é um tradicional fungicida agrícola, resultado da mistura simples de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água.
cultivo cabaça
cultivo cabaça
As sementes, se guardadas em local fresco, possuem uma durabilidade de até um ano.
COLHEITA
A colheita é realizada após o secamento natural da planta, 130 – 150 dias após a semeadura.
Normalmente a primeira colheita se faz no mês de Janeiro. Os frutos são colhidos e amontoados à sombra para que a secagem ocorra de forma lenta. A produtividade média das cabaça de casca fina pode chegar a 12.000 frutos/ha e os de casco grosso a 6.000 frutos/ha. Se o fruto for colhido verde, murcha. A dica para saber se ele já está maduro é bater com força na casca, utilizando uma faca, depois que a cabaça ficar amarelada. Se a faca não se prender ao fruto, a cabaça já pode ser colhida. Outra maneira é deixar a cabaça secar na lavoura, até o cabo ressecar e a cabaça adquirir sua cor tradicional. Começa aí, o processo de beneficiamento da cabaça para transformá-lo em cuia.
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Exemplares 2009
colheita
colheita
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EXEMPLARES DE CABAÇA

sexta-feira, 4 de maio de 2012

FENACHIM

História da Festa
 
A Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), quando idealizada no início dos anos 80, pretendia se projetar para muito além da pequena, porém não menos importante, Festa Municipal do Chimarrão, instituída pela lei municipal 666, de 6 de maio de 1970. É que naquela época se pretendia realizar o evento de quatro em quatro anos. Porém, apenas duas edições ocorreram: em 1971 e 1976.

Dez anos depois, surgiu a Festa Nacional do Chimarrão. Uma ideia do então prefeito Almedo Dettenborn e do secretário de Turismo Ari Vieira Marques, que sugeriu a construção de um Parque para abrigar o evento. A área de 13 hectares, no Acesso Imperatriz Dona Leopoldina, foi adquirida em 1984. Logo em seguida, mais dois hectares foram anexados.

A 1ª Fenachim aconteceu em 1986. Jader Ribeiro Rosa foi o presidente e contou com o assessoramento da Sebratur, empresa catarinense especializada em grandes eventos. Os destaques foram a inauguração do pórtico de entrada do Parque e as apresentações nativistas. Na segunda festa, Venâncio Aires ganhou o seu pórtico.

Várias festas tiveram desfile das soberanas e de carros alegóricos na rua Osvaldo Aranha. A 3ª Fenachim marcou também a comemoração do centenário de Venâncio Aires, em 1991. Foi nesta edição que entrou em cena o mascote Venancito. Além disso, o Parque ganhou mais dois hectares, totalizando 17.

Na sexta edição, a Fenachim ganhou o slogan ‘Uma festa com o sabor do Rio Grande’. No evento seguinte, o parque passou por mais uma remodelação. A Mostra Cultural, em sua terceira edição, ganhou a mesma projeção da 8º Fenachim. A organização aconteceu por meio da Associação das Entidades da Comunidade (Assecom), criada especialmente para a festa.

A 9ª Fenachim foi realizada após um intervalo de três anos, com organização da Associação Tradicionalista de Venâncio Aires (ATVA) e da Câmara do Comércio, Indústria e Serviços (Caciva). Na 10ª edição da festa, o Parque ganhou uma pista de kart, tornando o esporte uma das atrações com maior expectativa na programação.

A 11ª Fenachim contou com um Chimarródromo. No local, os visitantes encontravam a bebida símbolo da festa e tinham a oportunidade de aprender a fazer os mais variados tipos da bebida típica do Rio Grande do Sul.